“Deixamos Sozinhos Com Os Jovens, Acreditam Que Interpretar É Inventar”

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“Deixamos Sozinhos Com Os Jovens, Acreditam Que Interpretar É Inventar”

No outro pólo da consciência como intérprete situa-se Maria João Pires, que aos setenta anos se atreveu a tocar, na primeira vez, a última sonata de Beethoven. Foi há um par de semanas em Tenerife, inaugurando tua turnê espanhola com Ibercàmera, se bem que esta Op.

111 não se adiciona no programa que traz nesta quarta-feira, o Palau de la Música (Schubert e Ravel). A artista portuguesa tem em frente a um prato vegetariano em um restaurante de Gràcia. Por que nos fez esperar tanto a Beethoven?

  • Sabe-se que o número conclusão ao contar representa o total de objetos em um grupo
  • Tranquilo, não vai rolar nenhum video pornô. Nós gostamos de sexo bastante “tradicional”
  • Reembolso por atrasos ou cancelamentos de voos.
  • Parágrafo 1: Introdução sobre As Cruzadas

Só quis avisar-me de que você deve ser maduro pra tocar em certas coisas, entretanto eu me convenci a fogo, eu o levei muito a sério. De modo que esperei. E Portugal foi o lugar para o tão esperado evento. O que dá a sua interpretação?

É uma abordagem inteiramente diferenciado, havia se tornado uma dúvida de vida ou morte, não queria fazer uma sonata mais. Mas eu estresé muito. No Palau toca com um de seus alunos a 4 mãos o Allegro da menor Lebensstürme de Schubert.

É quota de seu projeto educativo Partitura. É como uma pós-graduação para confrontar a vida profissional. Claro que é significativo apresentá-lo diante o público, porém o mais considerável é compartilhar qualquer coisa entre gerações, e essa transmissão de conhecimentos desapareceu, prontamente não há professores com essa técnica de aconselhar como tocar.

Já não compartilham, que vendem apenas um item comercial. O padrão renascentista, do trabalho em grupo é interessante, uma experiência compartilhada, orgânica. Não apenas você está aprovechándote do presente, contudo proyectándote. Se não projeta, nada ocorre. Mas hoje os jovens trabalham sozinhos e acabam delineando outra interpretação de Beethoven ou de Mozart.

Acreditam que ser intérprete é ser inventor, expressar o mundo da maneira que quiser, colocando seus sentimentos. Como era em seus tempos de estudante? Tinha várias bases que são transmitidas, outras regras, porque você não é livre, o compositor esteve lá, há uma infraestrutura, alguma coisa escrito com cuidado.

E compreender a ler uma partitura não pode fazer por tua conta. É trágico. E os adolescentes não sabem, contudo têm que escolher: o Schubert é o desapego do mundo material, outro recurso, outra infraestrutura. Beethoven é mais de 50% dos estudos pela minha faculdade. Se podem perceber suas sonatas pela sentença mais profunda, podem tocar o que quiser.