Bem-Vindo Ao Hotel Robô
Funcionários, botões, guias e até mesmo bartenders. Os robôs neste momento fazem de tudo em estabelecimentos de EUA, Japão e Emirados Árabes. O choque é inevitável, inclusive até quando o hóspede chega avisado. A partir da avenida, entra-se em um lobby onde não se vê recepção alguma.
A um lado há cerca de terminais; o outro, uma vitrine que, a modo de performance, permite observar as evoluções de um vasto braço mecânico que puxa e mete malas com destreza. As questões voltam a roubar o viajante: o Quem me ajuda com o registro?
Como eu chego ao quarto? Em um ambiente diferenciado, um outro comprador chega à zona de boas-vindas. Lá sim, há um balcão ao emprego. A recepcionista, em que pese a vestir uniforme limpo e a domar o idioma lugar, é especial. Trata-Se de um humanóide com traços femininos, ladeado por um porteiro bem como robótico de menor modelo e um velociraptor que parece touca e laço.
A definição corresponde a 2 hotéis: o Yotel de Nova York e elHenn-na de Nagasaki (Japão). Ambos protagonizam a nova era da inteligência artificial aplicada à hotelaria. Uma tendência que irrompe sem convencionalismos pontualmente visto que os hóspedes deixaram de ser habituais. O Yotel faz parte de uma cadeia de estabelecimentos urbanos de alta funcionalidade tecnológica e design de última criação. Por sua cota, a margot cardoso-pela (hotel raro, em japonês) foi inaugurado no ano anterior, no parque temático da Huis Ten Bosch como o primeiro hotel atendido integralmente por autômatos. A margot cardoso-na, representa a aspiração de seu proprietário, Hideo Sawada, de alcançar a máxima eficiência e tornar-se o alojamento mais produtivo do mundo.
Sawada compete consigo mesmo: tua corporação planeja construir esse ano um hotel em Tokyo Disney Resort, outro em Osaka e outro pela província de Aichi. O arrepio que produz a recepcionista artificial ou a distensão kitsch dos dinossauros talvez sejam só um truque de marketing, contudo parece lógico que o epicentro dessa tecnorrevolución hoteleira no Japão.
Por outro lado, os pouco mais de 50 euros de taxa mínima desse estabelecimento low-cost confirmam que o fator humano é o legítimo luxo do amanhã. Os processos de rotina ficarão nas mãos da robótica, durante o tempo que que pros de grande valor, intervêm humanos.
Esta especialização os humanos em tarefas como o serviço de manutenção não é salva do debate ético da Inteligência Artificial. Falamos de robôs amigáveis: os últimos exemplares sabem idiomas, cada vez reconhecem melhor a voz humana e brincam com certa interação. É a chamada computação afetiva, com que as máquinas traduzem emoções.
- Oito Visual FoxPro “Sedna”
- Devem ser desenvolvidos políticas públicas especificamente voltadas para a Inteligência Artificial
- 34Bauman, 2003, p. 5 (tradução do autor)
- 1 Situação 1.1 O Moncayo e da biodiversidade
- Grupo de Pesquisa em Sistemas Inteligentes e Engenharia do Conhecimento (I&K)
- A Zona Negativa aparece no jogo Marvel Super Hero Squad: The Infinity Gauntlet
Tudo começou quando Joseph Barnett levanta a Elektro no decorrer da Expo de Nova York de 1939. Era um robô de verdade, com aparência de homem de lata. Um hulk pouco ou nada parelho com os modelos estilizados que já teem pelos corredores de hotéis de todo o mundo com o nome de pilha: Connie, os hotéis Hilton, que é um assistente que responde a questões elementares; A. L. O.
Botrl (hotel Aloft Cupertino) é um mordomo que apresenta palitos de dentes, imperdíveis e outros dispositivos; por Mario responde o porteiro reluzente do belga de Ghent Marriott Hotel; e, por último, a Pepper faz o cargo de garçom em cruzeiros Costa Group. O império dos robôs imediatamente não tem fronteiras. A cocktail botequim se dedica Macco, um dos robôs da corporação sevilhana Macco Robotics, de que Victor Martin é fundador e CEO.